A agricultura familiar é responsável por uma parcela significativa da produção de alimentos no Brasil.
Com a produção com qualidade, frequência, escala e a organização da cadeia produtiva, ela pode se tornar uma importante ‘vitrine’ e impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico local e economia brasileira.
A Confederação Nacional da Agricultura Familiar do Brasil (CONAF) representa cerca de 800 mil produtores espalhados por diversas regiões do país a exemplo de Norte, Nordeste, Sudeste, Centro Oeste, Sul.
Os agricultores são representados por quilombolas, extrativistas, indígenas, pescadores artesanais, e aquicultores. A informação é do presidente da CONAF, Gedir Santos Ferreira.
A confederação, segundo ele, tem trabalhado para fortalecer o segmento no Brasil, que é tão importante para a sustentabilidade das regiões e comunidades onde os agricultores vivem, mas isso reflete na economia como um todo, inclusive no PIB (produto interno bruto), explica o líder nacional da agricultura familiar.
A produção agrícola familiar é diversificada, com culturas como arroz, feijão, milho, frutas, hortaliças, entre outras. Além disso, em muitas regiões, os agricultores familiares são responsáveis pela produção de produtos orgânicos. Isso contribui para o aumento da oferta de alimentos saudáveis nas cidades e para a preservação do meio ambiente.

A qualificação da mão de obra dos agricultores familiares é um desafio importante na qual a CONAF tem buscado trabalhar para oferecer capacitação e treinamento aos produtores, com o intuito de aprimorar suas técnicas de cultivo e gestão de empreendimentos rurais.
A agricultura familiar também é uma fonte de emprego no país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela emprega cerca de 12 milhões de pessoas no Brasil. É importante destacar que a maioria desses trabalhadores vive em áreas rurais, onde o acesso a outras oportunidades de trabalho é mais limitado.
Apesar do papel fundamental que a agricultura familiar desempenha na produção de alimentos e no desenvolvimento econômico de diversas regiões brasileiras, ela ainda enfrenta desafios.
Muitos agricultores são prejudicados pela falta de políticas públicas voltadas para seu fortalecimento. Por isso, é necessária a criação de incentivos e investimentos por parte dos governos, a fim de que essa atividade siga se desenvolvendo com qualidade e eficiência.
Em resumo, a agricultura familiar tem um papel importante na produção de alimentos saudáveis e no desenvolvimento econômico do país.
Com mais incentivos e investimentos governamentais, ela pode se tornar uma ‘vitrine’ para o crescimento das economias locais e regionais, gerando empregos e promovendo o crescimento sustentável em todo o país.