















Durante décadas, cargos de liderança foram majoritariamente ocupados por homens. No entanto, essa realidade vem mudando, e as mulheres estão cada vez mais presentes em posições estratégicas no setor público, na iniciativa privada e no terceiro setor. Essa transformação reflete não apenas a competência e a resiliência feminina, mas também a luta por equidade e reconhecimento em espaços historicamente masculinos.
Entre essas mulheres de destaque estão Elbe Brandão, prefeita de Nova Porteirinha; Cleia Soares Dias, presidente da Câmara Municipal do mesmo município, e Sônia dos Santos, presidente da CONAF (Confederação Nacional da Agricultura Familiar do Brasil). Elas representam uma nova era da liderança feminina, inspirando outras mulheres a ocuparem espaços de poder e decisão.
O protagonismo feminino na política
O Brasil tem assistido a um crescimento da presença feminina na política. Em municípios como Nova Porteirinha, a força das mulheres na administração pública é evidente há alguns anos. A prefeita Elbe Brandão tem conduzido a cidade com inovação e eficiência, implementando um modelo de políticas com foco no desenvolvimento sustentável, inclusão social e o fortalecimento dos serviços públicos.
Na Câmara Municipal, a vereadora e presidente da casa, Cleia Soares Dias, também desempenha um papel fundamental. Como representante do Legislativo, ela busca promover o bem-estar da população, através de uma condução transparente e zelosa com o dinheiro público, além de ser um incentivo à participação feminina na política.
Presença feminina no Congresso Nacional
Atualmente, há um total de 107 mulheres congressistas. São 92 deputadas e 15 senadoras. No total, representam somente 18% dos parlamentares no Congresso. As mulheres são 51,5% da população brasileira, segundo dados do Censo 2022. As informações têm como fonte o portal Congresso em Foco.
Avanço e reflexo femino
O avanço da presença feminina no Legislativo e no Executivo é um reflexo do reconhecimento da capacidade das mulheres em gerir, legislar e transformar suas comunidades. Mesmo assim, o caminho para a equidade ainda é longo. Atualmente, os números mostram a necessidade de mais representatividade feminina.
A mulher no comando da economia e do setor produtivo
No setor produtivo, a presença feminina também tem sido marcante. A Confederação Nacional da Agricultura Familiar do Brasil, liderada por Sônia dos Santos, é um exemplo da força da mulher no setor da agricultura familiar e na economia rural. Sua atuação busca fortalecer os pequenos produtores, garantir políticas públicas para o setor e ampliar o acesso, principalmente das mulheres agricultoras, a oportunidades de crescimento e financiamento.
No setor privado, cada vez mais mulheres assumem a liderança de grandes empresas. Em 2023, cerca de 39% dos cargos de liderança no Brasil eram ocupados por mulheres, segundo um estudo da consultoria Grant Thornton. Esse crescimento mostra que, embora ainda haja desafios, o mercado está se abrindo para lideranças femininas, principalmente em áreas como tecnologia, finanças e inovação.
Mulheres no terceiro setor e em causas sociais
O protagonismo feminino também se destaca em organizações sociais, onde muitas mulheres lideram projetos que transformam vidas. Em áreas como saúde, educação e combate à desigualdade, as mulheres são maioria à frente de ONGs e movimentos sociais.
A presença feminina nessas áreas é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Muitas dessas mulheres atuam diretamente em políticas de assistência social, defesa dos direitos da própria classe, direitos humanos e empoderamento feminino.
Desafios e perspectivas
Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desafios para ocupar e permanecer em cargos de poder. A disparidade salarial, a dupla jornada de trabalho e a resistência cultural à liderança feminina são barreiras que precisam ser superadas.
O futuro, no entanto, aponta para mudanças positivas. Com mais políticas públicas de incentivo, programas de capacitação e o fortalecimento de redes de apoio, as mulheres continuarão a ocupar espaços de liderança e a transformar a sociedade.
O exemplo de Elbe Brandão, Cleia Soares Dias e Sônia dos Santos é um símbolo de que o poder em mãos femininas gera impactos positivos e duradouros. O caminho para a equidade de gênero ainda é desafiador, mas cada vez mais mulheres estão provando que liderança não tem gênero, tem competência, dedicação e visão de futuro.
