Luiz Cabrine / Valor Comunica.
Comandado pelo Mestre Tadeu e sua filha, a professora Ana Cristina (Tininha), a Escolinha Irmã Mônica – Grupo Arundê, forma cidadãos por meio da capoeira, do esporte e valores humanos, impactando gerações e sonhando com uma sede própria para ampliar o atendimento.
Fotos: Luiz Cabrine.









Há mais de três décadas, o som do berimbau ecoa como símbolo de resistência, cultura e inclusão social em Montes Claros. A Escolinha Irmã Mônica – Grupo Arundê Capoeira, dirigido pelo Mestre Tadeu juntamente com a sua filha, ultrapassa os limites da arte marcial para se tornar um verdadeiro instrumento de transformação de vidas.
Atualmente, o grupo conta com 40 membros ativos e atende cerca de 120 pessoas, entre crianças, adolescentes e jovens. Além da capoeira, o projeto mantém uma escolinha de futebol, ampliando as oportunidades de desenvolvimento físico, emocional e social para a comunidade. O Arundê é mais que um grupo de capoeira — é um espaço de convivência, aprendizado e acolhimento.
Com 33 anos de existência, o projeto já formou inúmeros capoeiristas e cidadãos conscientes. O alcance do Arundê ultrapassa fronteiras: são cinco filiais, sendo quatro espalhadas pelo Brasil e uma na Alemanha, consolidando o nome do grupo como referência na disseminação da cultura afro-brasileira e na promoção de valores como respeito, disciplina e solidariedade.
Hoje, as atividades são realizadas em dois espaços parceiros: o Clube do time de futebol do Atenou e a Obra Social Filhas de Jesus (Oasis), no bairro Delfino, liderado pela Irmã Mônica. Apesar das conquistas e do reconhecimento, o grande sonho do Mestre Tadeu e da Professora Tininha é construir uma sede própria.
Um local que funcione como centro de referência cultural, social e esportivo, capaz de acolher todos os seus alunos e ampliar as ações comunitárias.
Recentemente, o jornalista Luiz Cabrine visitou o projeto, acompanhando a psicopedagoga e consultora em projetos sociais, Ana Maria Lapa, e Carlos Eustáquio, bancário aposentado e especialista em projetos empresariais. O trio pôde conhecer de perto a dimensão humana e social do Arundê e o impacto que ele gera nas famílias atendidas.
Diante da seriedade e o propósito do trabalho, Ana Maria Lapa se comprometeu a buscar meios e parceiros para apoiar financeiramente o grupo.
A especialista pretende mobilizar sua rede de contatos e aplicar sua experiência em projetos de empreendedorismo social para viabilizar o sonho do Mestre Tadeu — a tão esperada sede própria.
O Grupo Arundê Capoeira é um exemplo vivo de que cultura, esporte e educação caminham juntos na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Em cada ginga, canto e movimento, o grupo reafirma sua missão: formar pessoas melhores, de corpo e alma, e manter viva a chama da ancestralidade que move o povo brasileiro.
O jornalista Cabrine se comprometeu a auxiliar o projeto, dando visibilidade às suas ações, atraindo mais parcerias com objetivo de impulsionar o Grupo Arundê.










